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O que você precisa saber antes de ir para Bali?

Nos últimos anos tive a oportunidade de visitar alguns países da América do Sul, Caribe, Europa e da África, sempre buscando me envolver ao máximo com a cultura local e história de cada região. Mesmo que com relativamente pouca experiência me senti confiante e decidi que a próxima viagem eu iria encarar a Ásia. Então eu e minha esposa reviramos o mapa de cabeça para baixo pensando nas possibilidades, e vários lugares nos pareceram fascinantes: como Tailândia, Vietnam, Camboja, Singapura entre outros. Por fim decidimos que começaríamos nosso roteiro pela Indonésia (mais precisamente na Ilha de Bali), famosa pelos belíssimos templos, praias, montanhas, vulcões e cenários paradisíacos.

Assim como a maioria dos viajantes, ao programar uma viagem para destinos considerados “exóticos”, vem aquele receio do idioma, da alimentação e dos costumes locais que, evidentemente, fogem dos padrões “ocidentais” aos quais estamos acostumados. O que parecem grandes obstáculos, na verdade são pequenos detalhes que proporcionam sair da rotina e experimentar o diferente.

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Mas vamos ao que interessa: uma das maiores dificuldades sem dúvida é o longo tempo de voo, pois as conexões e esperas em aeroportos parecem intermináveis, mas nada que uma boa noite de sono e banho resolvam parcialmente a situação. O fuso horário (mais de 10 horas de diferença a frente do horário de Brasília) também faz com que você leve alguns dias para que o corpo se adapte, então é muito importante que você siga os horários locais para se alimentar, dormir e realizar outras atividades.

A Indonésia surpreende quanto à religião, pois apesar de ser um país predominantemente islâmico, na ilha de Bali grande parte da população segue as tradições do Hinduísmo, com influência Budista, e isso está bastante destacado na arquitetura das casas, templos, esculturas, modo de vestir e costumes locais.

Por falar em costumes locais, e o que é bastante interessante, é que diariamente os balineses fazem oferendas chamadas de “canang saris” (que são cestinhas de palha preparadas com alimentos, flores, incenso e até mesmo dinheiro) em agradecimento aos Deuses. Estas cestinhas são deixadas em frente às casas, lojas, templos, restaurantes e até mesmo dentro dos carros.

Vale destacar ainda que na indonésia existem diversos dialetos, mas não se assuste pois nas áreas mais turísticas de Bali a maioria do povo consegue se comunicar tranquilamente em inglês.

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Após passar algumas informações gerais, descrevo um pouco dos locais que visitamos.

A primeira impressão ao chegar é fantástica! Da poltrona do avião você já poderá acompanhar as belezas da costa, os paredões de pedras vulcânicas, as barreiras de corais, a belíssima vegetação e claro, o azul do mar.

Agora sim, em solo indonésio e tudo nos conformes, passamos pela imigração, pegamos as malas e saímos para o portão de desembarque, onde encontramos nosso transferista, pois como de costume, contratamos um traslado que nos levou até o hotel em Ubud. A recepção foi cordial (os indonésios estão sempre com um sorriso estampado no rosto). Então, já que havíamos encontrado o transferista, pedimos uns minutinhos para comprar água e trocar alguns dólares pelas rúpias indonésias antes de seguirmos para o hotel.

No caminho para o hotel já era possível sentir o clima de Bali: sol e calor, pranchas de surf, muitas motos (mas muitas mesmo!!!), oferendas, artesanatos, estátuas e templos por todos os lados. Conforme nos afastávamos da região urbana percebíamos claramente a mudança no estilo de vida: bem mais calmo e leve (com a religião mais aflorada) e lindos campos de arrozais, que nos acompanharam ao longo do caminho.

Do aeroporto até o “coração” de Bali, a cidade de Ubud, leva-se em torno de 1 hora, dependendo do trânsito. Nesse meio tempo fomos conversando com o motorista que com toda simpatia e atenção foi nos explicando um pouco do cotidiano do povo balinês: quais os locais imperdíveis, melhores espetáculos de dança, lojas de pratas entre outras dicas. A troca é sempre reciproca pois eles também têm muitas curiosidades sobre o Brasil, falam principalmente de Pelé, Neymar, Gabriel Medina, Rio de Janeiro, samba, entre outras...

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Ubud, além de ser conhecida como “A cidade dos templos”, tem diversos atrativos e regiões bastante distintas. A cidade concentra a cultura local e há muitos centros de spa & massagens, espaços de Yoga, artesanatos, danças típicas, galerias de arte, e ótimos restaurantes...é aqui que você verá a “verdadeira Bali” e estará em uma localização estratégica para conhecer o restante da Ilha.

Chegamos ao hotel por volta das 16 horas, sem perder tempo, tomamos um banho e saímos para caminhar pelas principais ruas do centrinho de Ubud para nos familiarizarmos e começarmos a ter uma experiência com toda a cultura local.

No dia seguinte seguimos o roteiro planejado: logo pela manhã assistimos à um espetáculo de dança balinesa (muito agradável por sinal) e fomos ao Jatiluwih Rice Terrace (perfeito para almoçar e tirar muitas fotos dos campos). Após o almoço deixamos para traz aquele cenário incrível dos arrozais e continuamos viagem até o templo do lago, conhecido como Pura Ulun Danu Bratan, onde permanecemos por algumas horas apreciando a calmaria e as belezas do lugar. Fechamos o dia com o indispensável sunset do templo Tanah Lot (e parece que todos os turistas da Ilha tiveram a mesma ideia, pois estava bastante movimentado).

No último dia em Ubud decidimos viver o estilo de vida zen: caminhamos pela Monkey Florest, (aqui os macacos são considerados protetores do templo, e mesmo que pareçam calmos e bonitinhos, tome cuidado!!! Estes macaquinhos são muito espertos e adoram furtar/”passar a mão” nos pertences pessoais dos turistas mais distraídos). Também visitamos o Art Market (onde é possível fazer boas pechinchas e comprar lembrancinhas), e o Royal Palace (com sua bela arquitetura). Após o almoço, retornamos ao hotel para fazermos a massagem clássica balinesa para relaxar.

Dentro de nossa programação não poderiam faltar as praias, então no dia seguinte rumamos para o sul da Ilha, onde buscamos uma experiência no lifestyle surf. Neste sentido, podemos afirmar que Uluwatu e Padang são um verdadeiro “playground” para os surfistas, lá você irá encontrar ondas perfeitas e um pôr do sol único em meio aos penhascos. Nessa região encontramos vários brasileiros, e o português era quase que o idioma local. Durante o passeio descemos até a praia de Uluwatu antes que a maré subisse e ficasse impossível chegar na areia. Com a maré baixa conseguimos caminhar sobre os corais até as piscinas naturais e aproveitar para se banhar sobre águas mornas e cristalinas. Neste dia, por sorte, um sweel havia entrado na costa e as ondas estavam grandes = na casa dos 3 metros, o que nos fez ficar por horas assistindo a uma sessão de surf da piscina do hotel, o que não foi nada ruim, pois aproveitamos o belo visual tomando uma Bintang (cerveja indonésia) e apreciando o pôr do sol que se dá no mar. Ao anoitecer, fomos ao badalado Single Fin, bar perfeito para fazer uma social e curtir com amigos ao som de surf music, boa comida e cerveja gelada.

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No dia seguinte fomos a praia de Padang, onde há uma extensão considerável de areia e permite relaxar, mergulhar e surfar. Aqui não poderíamos deixar de visitar o Uluwatu Temple, com seus imponentes paredões de pedras e paisagens sensacionais, valeu demais a visita.

É bom ficar atento que na maioria dos templos não se pode entrar com pernas e ombros de fora, então muitos oferecem o Sarong (uma espécie de canga para os turistas se cobrirem) ...destacamos que é sempre muito importante respeitar as culturas e crenças dos locais.

Finalizamos a viagem por Kuta, que talvez por ser próximo ao aeroporto é o local mais caótico e movimentado da Ilha. Nesta região você irá encontrar inúmeras casas noturnas, lojas de marcas, bares e restaurantes de chefs famosos internacionalmente. Como visto em relatos anteriores, percebemos que é um local recomendado para quem busca muito agito e pouco sossego, mas mesmo assim vale a pena conhecer, para assim como nós, ter um olhar diferente de cada região.

Infelizmente ficamos apenas seis dias e podemos afirmar que pouco tempo. A ilha deve ser visitada com calma, porque há inúmeros lugares para visitar, passeios e atividades ao ar livre para fazer, bons restaurantes para apreciar e “comprinhas básicas” que nós brasileiros tanto gostamos.

Espero ter passado um pouquinho da nossa experiência em Bali, e me despeço com o cumprimento tradicional da cultura balinesa, “Om Swastiastu” que deseja paz, saúde (física, mental e espiritual) e boas energias a outra pessoa.

Om Swastiastu!

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